quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Teoria matemática da comunicação. W. Weaver

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS - UFMG
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS - FAFICH
TEORIAS DA COMUNICAÇÃO
PROFESSORA: MÍRIAN CHRYSTUS
ALUNA: LUANA ASSIS
WEAVER, “The mathematics of communication”, Scientific American, 1949. Tradução de Fátima P. Jordão, “A Teoria Matemática da Comunicação.”

O autor começa o texto falando sobre os diversos modos possíveis de comunicação entre os homens, e em seguida define qual o sentido que a palavra comunicação vai exercer no raciocínio que ele delineará no decorrer do texto. [comunicação sendo entendida como todos os meios de uma mente influenciar as outras].
Ele enumera três níveis de problema no processo comunicativo: os problemas técnicos, que dizem respeito às condições de transporte da informação; semânticos, que se relacionam à interpretação das palavras, e os de influência, que se relacionam com a capacidade das pessoas de influenciar e serem influenciadas.
Segundo Weaver o sistema de comunicações pode ser descrito através da sequência: Fonte de informação, transmissor, canal, receptor, destino, e os problemas por ele descritos interferem nessa dinâmica já que cada um desses componentes tem uma função definida e imprescindível ao sucesso do processo como um todo.
Ele chama atenção para a função do transmissor e do receptor, que são, respectivamente, a de codificar e a de decodificar a mensagem. A partir dessa informação o autor conclui que a codificação deve ser considerada eficiente se combinar as características estatísticas da fonte de informação e do canal na proporção dada pelo teorema fundamental para um canal sem ruído:
C- capacidade de um canal de comunicação em unidades por segundo
H- capacidade da fonte de informação em unidades por segundo
 É possível transmitirem-se símbolos através de um canal a uma proporção média de C/H, mas que nunca pode exceder C/H, por mais engenhoso que seja o código, o que quer dizer que para que a capacidade do canal a ser usado para transmitir a mensagem deve ser sempre proporcional à capacidade de emissão de símbolos da fonte.
Falando ainda sobre a eficiência na transmissão de mensagens, Weaver destaca os papéis que o ruído pode exercer na comunicação. Esses papéis muitas vezes demonstram que houve uma incerteza na escolha dos termos constituintes da informação, o que faz supor que se a incerteza aumenta, aumenta também a informação, que nessa teoria é entendida como a liberdade de escolha, o que faz parecer que o ruído seja benéfico. Mas após essa suposição de raciocínio ele atenta para a diferenciação entre ruídos benéficos e maléficos que são definidos justamente pela intencionalidade ou não intencionalidade na emissão dos mesmos.
Isso faz com que Weaver relate o grande teorema central desta teoria:
C - Capacidade do ruído
H - fonte de entropia
Se a capacidade do canal for igual ou maior do que H, então, a produção da fonte pode ser transmitida pelo canal com pouco erro. Mas se a capacidade do canal for menor que H, a entropia da fonte, será impossível criar códigos capazes de reduzir a freqüência do erro.
Portanto a partir dessa teoria, que parece abordar apenas aparatos técnicos, percebe-se que é possível aproveitar tal raciocínio para compreender como se dão alguns dos processos comunicativos entre humanos.
obs: essa resenha nao ficou boa pq nao entendi a tal teoria, afinal o nome matemática me assustou e fez com que meus anticorpos reagissem a esse antígeno de forma bastante agressiva !!!hehe, mas resolvi publica-la mesmo assim ok!

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